BURRICE ESPIRITUAL

Olá, gente boa! 

Quero falar com você um pouquinho sobre burrice espiritual. É isso mesmo! Vamos falar um pouquinho sobre obras da carne, tratando-as como burrice. E, em relação à questão das obras da carne, é muito comum que nós vejamos nelas apenas uma questão relacionada a agradar ou desagradar a Deus.

Mas, seria importante que nós víssemos, também, na questão das obras da carne, algo que vai prejudicar a nossa caminhada e o nosso senso de realização. Eu usei esse tom bem agressivo, por entender que a palavra burrice talvez seja muito mais compreensível, embora contundente, do que a palavra insensatez.

Mas, vamos ao texto bíblico – Gálatas 5.19-21: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”.

Diante de tal situação, precisamos ficar bastante atentos ao que o próprio apóstolo Paulo disse para os cristãos da Galácia, que estavam se deixando levar pela própria natureza: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros” (Gálatas 5.15).

Paulo está falando para crentes! A recomendação paulina para que os gálatas fossem prudentes quanto às obras da carne, está relacionada a pessoas que sabem que não deveriam pegar esse caminho de satisfazer os próprios maus desejos. Por isso eu prefiro usar a palavra burrice em vez de fazer uso da palavra insensatez para a mentalidade orientada à prática das obras da carne.

Bom seria que não houvesse maldades na igreja, nem houvesse maldades em nós, ou que, pelo menos, as regras da igreja mantivessem o nosso egoísmo no cabresto. Bom seria que as coisas fossem assim! No entanto, a solução apresentada pelo apóstolo é uma caminhada na virtude do Espírito.

Como evitar a burrice espiritual? Ou, como podemos sair deste caminho de destruição, mesmo que sejamos atraídos diariamente por ele? A dica para que evitemos ou abandonemos a burrice espiritual está Gálatas 5.16: “... vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne”. Ou seja, você precisa ter uma caminhada com Deus para não atender aos apelos da sua própria natureza caída.

Afinal, por mais crente que nós sejamos ou ainda que sejamos as melhores pessoas do mundo, há uma tensão constante entre os nossos desejos destrutivos e a presença de Deus em nós. E isso, de certa forma, causa um embate muito grande em nossas vidas, dentro e fora de nós! 

A nossa natureza caída produz algumas obras muito destrutivas, quando não é vencida pelo Espírito Santo de Deus, conforme vemos dos versículos 19 ao 21, que nos mostram, também, a triste consequência de uma vida entregue aos desejos carnais. Ou seja, não herdar o reino de Deus. 

Por isso, todo cuidado é pouco no tocante a não pegarmos o caminho da burrice espiritual, que abrange pecados sexuais, pecados religiosos, pecados sociais e pecados pessoais.