“Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo.”
(1 João 3.15)
Inimizade[1], segundo
Gálatas 5.20, poderia traduzir a ideia de hostilidade,
ódio e rivalidade. Uma atitude contrária
ao outro, numa antipatia ostensiva. Já viu aquele irmão que prejudica,
conscientemente, o trabalho do outro? Que faz questão de mostrar que não quer
amizade? Imagine,
por exemplo, como seria um ensaio do grupo de louvor, o relacionamento entre diáconos,
pastores e ministros auxiliares, uma reunião de liderança, onde há hostilidade,
ódio e rivalidade, numa antipatia ostensiva. Paulo está combatendo isso frontalmente,
para que não se perpetue no seio da igreja.
É
triste um irmão prejudicando conscientemente o trabalho do outro. Isto se deve
à inimizade, à hostilidade, ao ódio, à rivalidade. Isso mata uma igreja! Isso
sangra o corpo de Cristo. A pessoa faz questão de mostrar que não quer amizade,
ainda que haja muitas tentativas de aproximação. Ela faz questão de dizer que
não quer conversa. Ela não está sendo polida, não! É agressiva e faz questão de
deixar isso bem claro. Ela não quer ser amiga e nem se aproximar.
Algo do
tipo só traz dor. Só traz sofrimento! Suponhamos que você esteja chegando recentemente
ao ambiente de uma nova igreja e tente fazer amizade. Como você se sentiria se
fosse tratado com hostilidade, como se fosse um relacionamento entre rivais ou
inimigos? Basta se colocar no lugar da outra pessoa
que eu e você, com certeza, vamos nos policiar um pouco mais, inclusive naqueles
dias em que não estivermos muito bem, ou em que a outra pessoa conseguiu algo
que não conseguimos, ou que ela tenha algo que não temos, ou que ela não tenha
o que temos, mas ainda assim, consegue atingir o que não atingimos, mesmo com os
recursos que temos.
Considere
que, mesmo com este sentimento ruim, nós poderíamos ser grandes amigos dessa
pessoa e ela poderia ser uma grande amiga nossa e poderíamos crescer juntos e
nos edificarmos mutuamente. Mas, infelizmente, a inimizade atrapalha o
crescimento da igreja, por causa do relacionamento prejudicado entre nós e os
outros no seio da igreja.
Quando
um membro odeia o outro ou quando membros se odeiam mutuamente, tudo o que for
feito na igreja, será feito com hostilidade e o sucesso da igreja não vai ser
celebrado por todos, porque alguns não vão gostar de a igreja ter avançado por
meio dos ministérios dos seus rivais.[2] E o fracasso de algum trabalho
vai ser imputado ao rival, por aqueles que o odeiam!
É bom
frisar que nenhuma animosidade se manifesta ou permanece do nada. Ela é nutrida
consistentemente por raízes profundas no coração humano contra o semelhante.[3] As inimizades ameaçam e
até podem destruir a vitalidade de uma igreja. Os membros vão embora, os
visitantes não retornam, os pastores deixam o ministério, os frequentadores se
afastam e os rivais permanecem se destruindo mutuamente e maculando o nome de
cristão.
Vamos
ter mais cuidados com os nossos relacionamentos?
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