Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas
humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. (Filipenses 2:3).
Ciúme[1],
neste contexto de Gálatas 5.20,
é aquele desejo de possuir o que o outro tem, seja carro, casa, salário,
elogios, respeito, posição de liderança, etc. O ciumento se sente bem até saber
que o colega conseguiu algo![2]
Caso você tenha sofrido por não ser prestigiado como outros, mesmo
que tenha dado presentes caros para os irmãos; caso esteja sofrendo por não ser
promovido a posições de liderança, apesar de ser bastante dedicado no ministério;
por não estar a frente da igreja, já que não queria passar pelo desgaste que
seu pastor passou e nem abrir mão do que ele abriu, possivelmente, esta obra da
carne já encontrou lugar em seu coração alguma vez!
Muitos empresários bem-sucedidos, seja econômica ou socialmente, podem
ter ciúmes de diáconos e pastores que vivem de biscates e subempregos. Muitos
pastores podem ter ciúmes de diáconos que gozam do respeito da congregação,
pela trajetória de vida, construída ao longo dos anos naquela comunidade de fé.
Muitos membros com notável formação acadêmica podem ter ciúmes de
irmãos que abençoam a igreja tremendamente com suas pregações ou estudos
bíblicos. Muitos irmãos que não são responsáveis ou dedicados o suficiente à
obra da igreja podem sentir ciúmes de irmãos com menos capacidade ou qualidade,
ao vê-los atuando na liderança ou na execução de trabalhos de culto ou de
ensino.
Sinto
ciúmes porque eu quero o que o outro tem. E, quando isso acontece, eu sofro,
murmuro e causo problemas na igreja. Resultado: todo mundo perde!
O
ciumento se sente bem até saber que o colega conseguiu o que ele não tem. Seria
muito proveitoso que, em vez de pensarmos nos possíveis ciumentos que
conhecemos, que pensemos a respeito dos ciúmes que sentimos e como lidar com o
crescimento do outro sem ficar enciumado. Afinal, a igreja só ganha com o
crescimento dos seus membros. E, fazer parte dos melhores nos melhora a cada
dia, também!
Precisamos
tratar de todo tipo de ciúme em nossos corações, para que não prejudiquemos as
pessoas e nem façamos críticas injustas, pelo simples fato de não termos o que
o outro tem, contribuindo para a murmuração, para o desânimo, para o
pessimismo, de modo que a igreja fique estagnada ou retroceda na caminhada
ministerial.
Precisamos
evitar este zelo pervertido, cuja finalidade é o mal do próximo. Mal este que
prejudica a igreja, porque que pode prejudicar o próximo, o ministério dele, o
nosso ministério, além de não melhorar em nada a nossa vida.
Sejamos
agradecidos sempre! Mesmo que não tenhamos algo que o outro tem. Celebremos a
vitória dos outros e alegremo-nos com as suas alegrias. Com certeza, a benção
dos nossos irmãos vai nos abençoar, também!
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