ROMANOS 13

 

Autoridade: 

Questionar, Sim! Desonrar, Não!

Paulo, no capítulo 13 de Romanos, fala da responsabilidade social do crente em relação às figuras de autoridade. De acordo com o apóstolo, devemos ser submissos às autoridades governamentais, pagar nossos impostos e tratar com honra e respeito às autoridades constituídas.

O motivo para este tratamento honroso se deve ao que há por trás da figura de autoridade: TODA AUTORIDADE VEM DE DEUS! Segundo o texto paulino, os governos humanos foram estabelecidos por Deus e não há como ser obedientes a Deus e desonrar autoridades ao mesmo tempo.

O império romano era um governo justo? Não. Mas, ainda assim, os cristãos deveriam ser bons cidadãos!

De acordo com Romanos 13.3-5, as autoridades devem ser respeitadas pelo poder que tem de punir os desobedientes com o uso da força! Quem infringe leis deve ser punido por aqueles que governam, para que haja ordem na sociedade e as pessoas não prejudiquem umas as outras, quando motivadas por seus desejos egoístas.

Além disso, devemos respeitar as autoridades por questão de consciência. Não faremos o mal somente porque não queremos ser punidos, mas por causa da nossa consciência: devemos fazer o que é certo! Se estivermos corretos, estaremos obedecendo a Deus e fazendo o bem para a vida social de todos.

Exatamente! A autoridade pode ser desobedecida (sem desrespeito) SÓ QUANDO A LEI DO ESTADO ENTRA EM CONFRONTO COM UMA ORDEM DE DEUS, que é uma autoridade superior! Pois se cada um fizer o que bem entender o caos se instala!

Do verso 8 em diante, encontramos recomendações a respeito do nosso relacionamento com os demais cidadãos: fazer o bem ao próximo e não fazer o mal a ele. Assim como honrar as autoridades, fazer o bem ao próximo é obedecer a Deus, também.

Em suma, devemos viver como cristãos e um cristão correto respeita autoridade e faz bem ao próximo. Por que? Porque estamos nos últimos dias, aguardando o tempo em que viveremos plenamente a legislação do Reino de Deus, que há de se manifestar em plenitude.

Perto do final do capítulo, Paulo aponta para o grande dia da vinda do Senhor, o motivo para o cristão ser um bom cidadão. 

Por isso, mesmo em um mundo injusto, de governos injustos, de pessoas aproveitadoras, o cristão vai ser um cidadão engajado, politizado, combativo em relação aos seus direitos, sem desobedecer nem desonrar as autoridades, além de não se aproveitar dos outros e fazer o bem a todos quanto possível. 

Afinal, ele é um cidadão dos céus!

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