Livres, Sempre! Abusados, Nunca!
Quantas vezes somos tentados a discutir questões dispensáveis! Devemos,
enquanto cristãos, evitar o pecado. Outras coisas, embora controvertidas, não
são pecado para nós, mas pode parecer pecado para outro irmão. O que pode e o
que não pode?
Alguns guardavam dias sagrados e outros não. Alguns não comia carne e
outros não. Pois para uns comer carne (que tinha sido sacrificada a ídolos) era
errado e para outros errado era não guardar dias tidos como sagrados.
Antes de tudo, é bom lembrar que Deus acolheu a todos os santos e ele é
o Senhor de todos e sustenta a todos. O que todos devem ter em mente é evitar o
que é pecado e o que a consciência nos acusa, além de evitar o que pode
escandalizar o irmão.
Antes de fazer algo, precisamos saber se há um mandamento claro a respeito,
se nossa consciência nos acusa e se edifica ou prejudica os irmãos. Afinal,
temos o dever de edificar os irmãos que influenciamos e não temos o direito de
impor nossa opinião sobre eles.
Em vez de perguntar se algo é certo ou errado, que tal perguntar se
edifica ou não?
Paulo diz que quem discute questões irrelevantes da vida religiosa em
vez de focar em questões centrais é crente fraco (que deve ser respeitado,
acolhido e amado), pois se detém em regras que não fazem diferença na salvação
ou perdição de ninguém.
Por causa dos caçadores de regras, pessoas deixam de usar jeans, ir à
praia, jogar bola, ir a determinado banco, beber determinado refrigerante,
tocar determinado instrumento, etc.
Em Cristo somos livres, mas (justamente por sermos cristãos) temos responsabilidade! Antes de ouvir uma música, vestir uma roupa, usar um piercing ou um brinco, fazer uma tatuagem ou uma maquiagem, tanto o homem quanto a mulher precisam se perguntar se Deus é realmente contra, se nossa consciência fica pesada e se prejudica mais que edifica o próximo.
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