Paulo aconselha aos irmãos mais maduros a suportarem os cristãos mais
fracos (e isso porque nem sabemos se somos mais fortes), assim como Jesus abriu
mão do seu bem-estar pelo bem dos outros, garantindo a salvação dos judeus e
dos gentios. Acho que está falando da fraqueza do capítulo 14. Como não havia
capítulos em sua carta, ele deve estar continuando o seu raciocínio no capítulo
15!
Que todos venhamos a nos aceitarmos mutuamente, assim como Cristo nos aceitou,
de modo que Deus seja glorificado em nossa aceitação mútua. Que sejamos, além
de unidos, corajosos e persistentes, pacificadores, alegres e esperançosos.
No mesmo capítulo, Paulo fala de seu ministério junto aos gentios
(aqueles que não eram judeus). Sua vocação era evangelizar os diferentes. Deus
o capacitou para isso e ele desenvolveu uma metodologia de trabalho, pregando
onde Cristo não era conhecido.
Está ele em Corinto, na Grécia e já faz planos de ir à Espanha, à Roma,
voltar à Jerusalém para levar uma oferta, que vinha recolhendo em suas viagens,
a fim de levar para cristãos necessitados de Jerusalém.
Fico impressionado com o empenho de Paulo no desempenho do ministério
apostólico! Viagens demoradas, cartas escritas à mão, sem o sistema de correios
que temos hoje, sem automóvel, sem luz elétrica, sem copiadoras, sem gráfica,
sem telefone, sem internet e tão frutífero! Fico a imaginar como seria seu trabalho
com e-mail, Twitter, Facebook, telefone celular, notebook, etc.!
Paulo conclui o capítulo pedindo oração aos irmãos, para que Deus o
ajude a lidar com os descrentes da Judéia e com os santos de lá. Pois, como era
um pregador diferente, que pregava aos diferentes, não era compreendido pelos
judeus, tanto crentes quanto descrentes no evangelho.
Quantos desafios para um obreiro só, não é mesmo?
Que Paulo nos sirva de exemplo!
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