A Maldade Vai Ter Fim!!!
Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. (Romanos 8.17).
Depois de Paulo pontuar que tanto judeus quanto gentios são culpados diante do Deus santo, que a justiça divina é garantida por meio de Cristo (encarnação, vida, morte substitutiva, ressurreição), a quem crê nos seus feitos pela justificação de quem quiser receber o presente da vida eterna.
Entretanto, esta vida eterna, embora recebida, precisa ser apreendida mediante uma vida de santificação. Ou seja, embora declarados santos, precisamos viver como santos, considerando-nos mortos para o pecado e vivos para Deus, num processo diário de escolhas. Infelizmente, embora livres do poder do pecado, não estamos imunes à sedução do pecado, que apela aos nossos sentidos e ao nosso egoísmo diariamente, gerando conflito entre o que Paulo chama de "mente versus membros do corpo".
Constatada esta lei do pecado, em conflito com a lei de Deus, na pessoa justificada, Paulo segue afirmando que, pelo fato de estarmos em Cristo, não há mais condenação para nós. Fomos declarados justos! Cristo cancelou nossa dívida e nós acreditamos que ele pagou o preço dela. Isso faz com que possamos viver para Deus, pois podemos contar com a orientação do Espírito Santo de Deus para vencermos as pressões do pecado sobre nós. (vv. 1-8).
A ação do Espírito faz com que Cristo viva em nós, o que nos fortalece diante desta luta tão difícil, contra a nossa carne (nossa inclinação para o mal). Este Espírito que tirou Cristo do túmulo é quem vive em nós, para controlar nossa vida nova e pode nos fortalecer para isso. (vv. 9-14).
Este Espírito nos possibilita uma vida de intimidade com Deus, que, embora seja Senhor, agora é nosso Pai. E este mesmo Espírito, além de conferir a nós a paternidade divina, faz de nós herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Assim como nós sofremos, morremos e ressuscitamos com Cristo, também seremos glorificados. Porque não somos filhos pequenos e mimados. Não! Nós somos filhos maduros, que discernem a vontade de Deus e, mesmo pressionados pelas tentações, sabemos que o final delas não é o melhor para nós, além de adquirirmos forças para não cair ou para levantar e continuar! (vv. 15-17).
Uma nova esperança nos aguarda! Por isso, os sofrimentos de então não se
comparam ao que nos aguarda: libertação total do sofrimento, restauração da
criação flagelada pelo pecado, uma vida sem o potencial da queda circulando nas
veias. Mundo, carne, diabo, provação, tentação, destruição... nunca mais outra
vez! (vv. 18-25).
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