Digo a verdade em Cristo, não minto; minha consciência o confirma no Espírito Santo: tenho grande tristeza e constante angústia em meu coração. (Romanos 9.1,2).
Quando eu me deparo com este texto, penso nas coisas que me entristecem
e, constrangido, percebo que a incredulidade da minha nação, da minha etnia ou
até mesmo daqueles que participam da mesma religião que eu dificilmente se
encontram entre os principais motivos das minhas angústias, como ocorreu com o
apóstolo, no versículo 3.
A dor do apóstolo é tanta que ele “desejaria ser amaldiçoado e separado
de Cristo por amor ao povo de Israel”. Ser parecido com Jesus é o meu alvo,
mas, não consigo ser, ao menos, parecido com Paulo!
Embora Israel fosse uma nação especial (deles é a adoção de filhos, a glória
divina, as alianças, a concessão da lei, a adoração no templo e as promessas –
segundo o versículo 4) e de Israel viessem os patriarcas e Jesus, o nosso
Salvador (v.5), eles não creram no mistério revelado, Deus em Cristo, Verbo Encarnado!
Diante desta constatação, Paulo explica a rejeição de muitos judeus ao
evangelho, apesar de tantas promessas e de tantas manifestações divinas em
favor de seus compatriotas. Por isso, Paulo faz distinção de uns israelitas
entre outros, afirmando que nem todos que estão entre o povo de Deus pertencem
ao povo de Deus! (v.6).
Será que há entre nós alguém para chorar com Deus, diante de um quadro
tão triste?
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