Disse ele a seus servos: “Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos”.
(Gênesis 22.5)
Ninguém gosta de perder, não é?
Ainda mais quando se trata de perder o que não se pode mais recuperar. Temos
diante de nossa reflexão um homem que, recebe a promessa de iniciar uma nação
dedicada a um Deus que lhe era desconhecido. Ele atende o chamado, enfrenta
vários desafios, tropeça em suas limitações e, a cada passo, vai conhecendo este
Deus.
Embora ele e sua esposa fossem velhos
e ela estéril, Deus diz que eles gerariam um filho e que dele viria a tal
descendência que se tornaria uma nação, que abençoaria famílias. E não é que a
velha estéril engravidou e eles geraram um bebê?
Perfeito! Até que este mesmo
Deus, após alguns anos, pede este filho em sacrifício, ao velho pai, que devia
estar tão alegre com seu sucessor...
E agora? O que fazer? O que
contar para a mulher? Como olhar nos olhos do meu filho, que vou matar por
ordem de Deus?
O que você faria se Deus lhe
perguntasse: você abriria mão de sua carreira por um pedido meu? Você abriria
mão de sua popularidade por um desejo meu? Você gastaria sua juventude num
projeto sem garantias de sucesso, por mim? Você gastaria sua juventude, sua saúde,
seu dinheiro, seu tempo, seu prestígio pelos meus interesses? Você engavetaria
seus projetos?
Nestas horas percebe-se a
diferença entre o envolvido e o comprometido. Não me refiro ao perfeito.
Refiro-me àquele que, mesmo limitado, obedece e oferece tudo o que tem (e que
talvez nunca mais possa recuperar) pelo simples fato de crer que Deus vai fazer
alguma coisa. Não se sabe o que, mas, que ele vai fazer, é certo que vai!
Sempre que você obedecer a
Deus, num mundo que caminha na contramão da sua vontade, sob tentações
terríveis e cercado de pessoas que não ouvem o seu chamado, virá a sensação de que
é o fim. Mas quando vier esta a sensação, lembre-se: é só uma sensação.
Parece que é o fim? Então não é
o fim. Só parece!
07 de janeiro
de 2024.
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
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