#020 - NEM TODOS NOS VEEM COM BONS OLHOS!

 

Meu rosto está rubro de tanto eu chorar, e sombras densas circundam os meus olhos, apesar de que não há violência em minhas mãos e de que é pura a minha oração. (Jó 16.16,17).

Elifaz acusou Jó, dizendo que alguma coisa errada foi feita por ele. Esta seria a única explicação para tanta desgraça. Elifaz chegou a dizer que Jó estava sendo hipócrita e arrogante, fingindo ser quem não era, mas que a consequência dos erros foi inevitável.

Quando alguém nos julga e condena, nada em nós poderá provar o contrário.

Perante a insensibilidade dos seus amigos, Jó continuou se defendendo e criticando a falta de reflexão deles, que estava beirando a tolice em seus comentários a respeito da sua tragédia. Ele disse para seus amigos que, se fosse o inverso, ele estaria os apoiando em vez de buscar algum motivo para justificar seu sofrimento.

Pessoas que sofrem precisam de ajuda, não de respostas prontas.

Jó chegou ao ponto de achar que tanto seus amigos quanto o próprio Deus estão contra ele, mas que alguém no céu estaria cuidando do seu caso diante de Deus. Desesperado, pediu que Deus o defendesse, porque ele se tornou motivo de zombaria. Por isso pediu a morte.

Na hora do sofrimento, questione seus pensamentos. Eles podem enganar você!

Bildade ficou chateado com as palavras de Jó, pelo tom da conversa e por não parar para pensar um pouco e chegar à mesma conclusão que eles. Ressaltou que Jó perdera o equilíbrio nesta defesa de sua inocência a ponto de ofendê-los, chamando-os de animais.

Não há como conseguir inocência diante de quem já decidiu que somos culpados. O nosso desespero para defender a nossa inocência vai piorar a nossa situação diante de quem já nos condenou. A nossa ira diante de um julgamento injusto vai agravar ainda mais a situação. Além de culpados, seremos considerados desequilibrados.

Deus sabe quem somos e sabe porque enfrentamos algumas dores.

Nem todo sofrimento foi causado por nós.

Algumas críticas são mentirosas.

 

 

20/01/2024



A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?

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