#25 - MAIS SENSIBILIDADE, MENOS PRECIPITAÇÃO!

Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro, mesmo que o homem não o perceba. (Jó 33.14)

Jó deixou claro que seus amigos só apresentaram suposições, sem provas de que ele tenha cometido algo tão grave para que ele sofresse tal punição divina. Como não era hipócrita, Jó não temia nenhuma acusação de seus amigos e ousava a questionar a Deus a respeito do motivo de tal calamidade.

Quantos podem invocar o passado e a história a seu favor?

Jó chegou a dizer que, se o motivo de seu tamanho sofrimento fosse o fato de ele alimentar pensamentos poluídos a respeito do sexo oposto, de ele ter uma conduta desonesta ou de trair sua esposa, que outro homem se deitasse com a sua mulher, que outros colhessem a sua plantação e que a punição dos ímpios pairasse sobre a sua casa. Ele aceitaria a punição se realmente tivesse feito o que os seus amigos sugeriram, mas não provaram.

É difícil sofrer quando nos consideramos inocentes. Mas, isso faz parte da vida!

Jó questionou se havia maltratado alguém, seja como patrão ou como membro da sociedade. Se havia sido idólatra ou se havia adorado o dinheiro em vez de adorar a Deus. Diante dos seus amigos e diante de Deus, Jó perguntou se alguém poderia lhe apresentar algum pecado encoberto que justificasse as desgraças que estava enfrentando.

Às vezes colhemos os frutos de nossas maldades. Entretanto, não é sempre.

Depois das palavras de Jó, Eliú, o mais jovem dos presentes, interfere na conversa de Jó com seus três amigos, indignado pelo fato de Jó alegar inocência e de os três amigos de Jó não lhe darem a devida resposta, falhando em ajudá-lo. Eliú exigiu que todos o ouvissem, já que ele ouviu a todos e que ele falaria com sinceridade.

De vez em quando falamos do que não sabemos e isso é um perigo!

Quanto ao que Jó falou sobre o silêncio divino, Eliú disse que Deus fala de várias formas, inclusive através do sofrimento. E disse que Deus sempre ouve nossas orações. Continuando sua argumentação, Eliú disse que Jó poderia argumentar desde que tivesse realmente algo a dizer. Caso contrário, que ficasse calado, refletindo, em vez de emitir qualquer opinião ignorante a respeito do que não soubesse.

Jó falou do que não entendia, e seus três amigos lhe deram respostas prontas e superficiais. Eliú, pelo menos, admitiu as falhas nos argumentos de ambos, apesar de também estar preso à mentalidade da época: tudo dá certo para quem faz o que é certo e tudo dá errado para quem faz o que é errado.

Cuidado com as respostas prontas para a vida dos outros.

Pessoas que sofrem confiam nos amigos.

Você é um bom amigo?



24/01/2024


A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?

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