Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento em
1676, e enviou o manuscrito à Batávia, para ser impresso, naquele mesmo ano. No
entanto, a fim de acelerar o trabalho, ele retomou o material e o enviou para
imprimir na Holanda. Onde foi impressa a primeira edição do Novo Testamento em
Língua Portuguesa, no ano de 1681, publicado por João Ferreira de Almeida, em
Amsterdã, na Holanda.
Depois da morte de Almeida (1691), a segunda
edição do Novo Testamento foi impressa, em 1693, na Batávia. E lá, também, foi
distribuída. Em 1712 chegou a terceira edição do Novo Testamento de Almeida.
Enquanto ele ainda revisava o Novo Testamento, antes da segunda edição, Almeida
começou a traduzir o Antigo Testamento.
Em 1683 havia completado a tradução do
Pentateuco. Por motivos de saúde, diminuiu o tempo dedicado à congregação. E
isso lhe favoreceu com mais tempo para o trabalho de tradução. Ainda assim, ele
não conseguiu concluir seu sonho. Morreu antes de traduzir toda a Bíblia!
Em 1691, ele tinha traduzido a Bíblia até Ezequiel 48.21, ano em
que morreu. Mas, Jacobus op den Akker, pastor
holandês, colega de Almeida, deu continuidade ao sonho interrompido pela morte do amigo português e concluiu a tradução
do Antigo Testamento em 1694, que foi impresso no ano de 1751. E a Bíblia completa em um único volume só foi
publicada em 1819,[1] pela Sociedade Bíblica de Londres.[2]
Mas, em 1753, o mundo já podia contar com a
primeira Bíblia em Língua Portuguesa, impressa em dois volumes![3]
A trajetória de João Ferreira de Almeida é
marcada pela consistência e persistência no trabalho de tradução da Bíblia em
português. Mesmo dedicando grande parte de sua vida a essa tarefa, Almeida não
conseguiu concluir toda a obra antes de sua morte em 1691. Esse fato é uma
prova do tamanho do desafio que ele enfrentou, mas também demonstra a
importância de seu trabalho e a necessidade de continuidade na tradução da
Bíblia para outras línguas e culturas.
A dedicação de Almeida serve como inspiração para
todos aqueles que desejam fazer a diferença por meio de um trabalho árduo e
perseverante. O trabalho de Almeida e seus colegas é um exemplo da importância
da colaboração e da perseverança na busca de objetivos importantes e
desafiadores.
Ninguém pode negar que João Ferreira de Almeida
foi um ministro brilhante! Entretanto, Jacobus op den Akker teve um papel
fundamental na continuidade da tradução da Bíblia para o português, após a
morte de João Ferreira de Almeida. A parceria entre Almeida e op den Akker é um
exemplo de como a cooperação e o trabalho em equipe podem ser cruciais para a
realização de objetivos importantes, mesmo diante de desafios e obstáculos.
Conversamos sobre João Ferreira de Almeida, um
pastor e tradutor português. Conversamos sobre o seu pastorado, sobre o seu
trabalho de tradução e sobre a primeira Bíblia em língua portuguesa. Ele se
dedicou à tradução da Bíblia para a língua portuguesa incansavelmente. Independentemente
dos obstáculos que surgiram em sua jornada, Almeida continuou trabalhando na
tradução da Bíblia ao longo de sua vida, e por isso tem sido lembrado por seu
esforço intenso em espalhar a palavra de Deus entre as pessoas em sua língua
nativa.
Assim como João Ferreira de Almeida, devemos
persistir em nossos objetivos e nunca desistir de nossos sonhos, mesmo que isso
exija muito esforço e sacrifício. Se estivermos comprometidos com nossa missão
e persistirmos com determinação, podemos alcançar grandes realizações e deixar
um legado positivo para as gerações futuras.
[1]A edição de 1898, feita na Europa, viria a ser conhecida como
“Revista e Corrigida”. Em meados do século XX, no Brasil, o texto de Almeida
foi revisto e atualizado e essa edição é conhecida como “Revista e Atualizada” Para
saber mais sobre o texto João Ferreira de Almeida, cf.: https://biblia.sbb.org.br/a-biblia-em-portugues/joao-ferreira-de-almeida (acesso dia 10/02/2022 às 20:05h).
[2] ANGUS, Joseph. História,
Doutrina e Interpretação da Bíblia. São Paulo: Hagnos, 2003. p. 160.
[3] GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: Como a Bíblia Chegou
Até Nós. São Paulo: Vida, 1997. p. 250.
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