Aos 23 anos, em 1651, ele se transferiu para
Batávia, uma pequena povoação na ilha de Java. Em 1656, Almeida foi ordenado ao
ministério pastoral. Tornou-se ministro do Evangelho na Batávia, pela
igreja reformada das Índias Orientais Holandesas.[1] Após sua ordenação ao ministério, Almeida foi indicado para o Presbitério do Ceilão. De 1658 a 1661,
ele foi pastor em Colombo. E, a partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante,
portanto), passou a se dedicar à congregação de fala portuguesa, da cidade de
Batávia, onde permaneceu até o dia da sua morte, em 1691.[2]
Embora não haja informações específicas sobre como João Ferreira
de Almeida equilibrou o pastorado com o trabalho de tradução, é possível supor
que dedicou parte de seu tempo livre para o trabalho de tradução em vez de
lazer ou descanso. Almeida estava profundamente envolvido na vida da comunidade
cristã em Batávia, mas também estava comprometido com a difusão do evangelho
entre os povos de fala portuguesa da região. Logo, é possível que ele tenha
visto a tradução da Bíblia como uma forma de alcançar esse objetivo, e que
tenha trabalhado nessa tarefa ao mesmo tempo em que desempenhava suas funções
pastorais.
João Ferreira de Almeida é um exemplo de dedicação e
comprometimento com a difusão do evangelho. Sua trajetória, como pastor e
tradutor da Bíblia em Batávia, inspira até hoje, demonstrando a importância de
buscar a disseminação da palavra de Deus para diferentes povos e culturas. Seu
legado continua vivo através da Bíblia em língua portuguesa que carrega seu
nome, uma importante referência para os cristãos de língua portuguesa em todo o
mundo.
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
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[1] ANGUS, Joseph. História, Doutrina e Interpretação da
Bíblia. São Paulo: Hagnos, 2003. p. 160.
[2] https://biblia.sbb.org.br/a-biblia-em-portugues/joao-ferreira-de-almeida (acesso
dia 10/02/2022 às 19:47h).
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