Norman Geisler faz uma análise desta
divisão das Escrituras, em oito partes, por tópicos, sob o aspecto de seu tema
maior — Jesus Cristo. A. T.: Lei (Fundamento da Chegada de Cristo), História
(Preparação para a Chegada de Cristo), Poesia (Anelo pela Chegada de Cristo),
Profecia (Cer-teza da Chegada de Cristo). Novo Testamento. Evangelhos
(Manifestação de Cristo), Atos (Propagação de Cristo), Epístolas (Interpretação
e Aplicação de Cristo), Apocalipse (Consumação em Cristo).
A insistência
cristã em entender as Escrituras tendo Cristo por centro baseia-se nos
ensinamentos do próprio Cristo, que afirmou ser ele o tema do Antigo Testamento
várias vezes. É natural analisarmos a divisão da Bíblia em oito partes por
tópicos sob o aspecto de seu tema principal, Jesus Cristo (Mateus 5:17; Lucas
24:27; João 5:39; Hebreus 10:7).
Antes da
divisão em capítulos e versículos, a Bíblia era lida como um texto contínuo,
sem que houvesse marcações para indicar onde começava ou terminava um trecho
específico. Com o passar do tempo, tornou-se necessário ter uma forma de
localizar e citar com precisão passagens da Bíblia durante debates teológicos e
discussões religiosas.
A Bíblia foi dividida em capítulos por
Stephen Langton, professor da Universidade de Paris e mais tarde arcebispo da
Cantuária, no ano de 1227. E Robert Stephanus, impressor parisiense,
acrescentou à divisão em capítulos, a divisão em versículos em 1551.
Na mesma época, estudiosos judeus desde
aquele período, adotaram essa divisão de capítulos e versículos para o Antigo
Testamento.[1]
O objetivo principal dessa divisão é facilitar a referência a passagens
específicas da Bíblia, tornando mais fácil a localização e citação de trechos
para estudos teológicos e discussões religiosas.
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
Copie e cole este link para estudar comigo: https://go.hotmart.com/B73876721S?dp=1
[1] GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: Como a Bíblia Chegou
Até Nós. São Paulo: Vida, 1997. p. 9.
0 Comentários