O Antigo Testamento é dividido em quatro
blocos literários: Pentateuco (cinco livros), Históricos (12 livros), Poéticos
(cinco livros) e Proféticos (17 livros). A seção de livros proféticos é
subdividida entre Profetas Maiores (cinco livros) e Profetas Menores (doze
livros)[1]. A
divisão do Antigo Testamento em quatro seções é resultado de um longo processo
histórico que se baseia na organização e disposição dos livros por tópicos.
Essa organização tem suas raízes na tradução das Escrituras Sagradas para o
grego, que ocorreu por volta do século III a.C. Essa tradução é conhecida como
Septuaginta (LXX) e foi feita por setenta eruditos judeus que trabalharam em
Alexandria, no Egito. A partir dessa divisão, os livros foram agrupados em
seções que tratam da Lei, da História, dos Livros Poéticos e dos Profetas, o
que permitiu uma melhor compreensão do conteúdo e da mensagem desses textos
sagrados.
O Pentateuco[2], também conhecido
como Torá ou Lei, é a coleção dos cinco primeiros livros da Bíblia, que narram
a origem da humanidade, a história dos patriarcas, a escravidão e a saída do
Egito, a revelação da Lei, a peregrinação no deserto, a repetição da Lei e a
morte de Moisés.
Os livros históricos, de Josué a Ester,
contam a história do povo de Israel, desde a posse da Terra Prometida até o
retorno do Cativeiro Babilônico.
Os livros poéticos, de Jó a Cantares,
contém músicas, provérbios e poesias, que apontam para a grandeza de Deus e
para os dramas humanos, transmitindo princípios divinos, através de ensinos
práticos.
A Bíblia é a Palavra de Deus em
LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão
distantes?
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[1] São chamados profetas maiores e menores pelo volume da
obra e não pela importância do profeta. (cf.: NESCHLING, Douglas.
Guia fácil para entender a Bíblia. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2004. p. 185).
[2] Pentateuco é uma palavra oriunda do nome “pentateuchus ‘(o livro guardado) em
cinco vasos’” e que remonta a um “costume antigo de transcrever textos mais
extensos não em forma de livro, mas em rolos de papiro ou couro e guardar estes
em recipientes especiais”. (cf.: SCHIMIDT, Werner H. Introdução
ao Antigo Testamento, p. 46).
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