Nosso Criador elaborou um manual de instruções, a fim de que
vivamos a vida que ele estabeleceu para nós. Ele se revelou a mais de 40 homens
comuns para que escrevessem 66 livros soprados
por Deus, que hoje chamamos de Bíblia. Deus fez isso 39 vezes numa antiga aliança[1] e 27 vezes numa nova
aliança. E assim surgiu uma coleção de livros que tem transformado a vida de
tantas pessoas na face da Terra.
Imagine
que você acabou de comprar um novo aparelho eletrônico, como um celular ou um
computador. Para usar esse aparelho corretamente e aproveitar todas as suas
funcionalidades, você precisaria ler o manual de instruções que vem junto com
ele, certo? O manual contém as informações necessárias para que você entenda
como o aparelho funciona e o que precisa fazer para usá-lo da melhor maneira
possível. De maneira semelhante, Deus teria elaborado um "manual de
instruções" para a humanidade, que é a Bíblia. Esse manual contém informações
e ensinamentos para que as pessoas possam viver uma vida melhor. Assim como o manual
de instruções de um aparelho eletrônico, a Bíblia contém as informações
necessárias para que as pessoas possam entender como e o que precisam fazer
para viver uma vida com mais qualidade e da melhor maneira possível.
O
processo histórico de formação das Escrituras Sagradas foi complexo e passou
por um longo caminho, uma estrada sinuosa, cheia de desafios e obstáculos, que
levou ao destino final da compilação e aceitação até que os textos fossem
compilados e aceitos como textos sagrados. As
Escrituras Sagradas passaram por um processo, desde a oralidade à escrita, em
que foi recebendo aceitação definitiva. Primeiro veio a Revelação (comunicação
divina) por meio da inspiração. Depois veio o reconhecimento desta inspiração,
de modo que os textos passassem a ser compilados para, além disso, serem
aceitos definitivamente como sagrados.
Com o passar do tempo, os livros sagrados foram reunidos num só
volume - a Bíblia. Mas, foi preciso definir quais os livros que fariam parte do
conjunto de textos sagrados reunidos num só volume. Esta etapa de seleção foi
chamada de canonização. A
canonização foi o processo de seleção dos livros que fazem parte da Bíblia,
reconhecidos como inspirados por Deus.
A
canonização pode ser comparada a uma longa fila de validação, onde líderes
religiosos e estudiosos analisavam e debatiam os livros para confirmar se eram
genuínos e inspirados por Deus. Esse processo foi como um grande teste, no qual
os livros eram examinados e provados para verificar se eram inspirados. É como
se a Bíblia fosse uma grande casa, e a canonização foi como selecionar quais os
tesouros e objetos valiosos iriam ficar dentro dela.
A palavra cânon, do grego kanõn, significa régua ou vara de medir,
transmitindo a ideia de padrão, de norma, de unidade de medida, de regra de
conduta. Assim
como a régua é usada para medir o comprimento de objetos e a balança é usada
para medir o peso, o cânon é uma "régua" para medir a autenticidade e
a validade dos textos sagrados.
Tanto nos dias do Antigo quanto nos dias do Novo Testamento,
concílios, conselhos e discussões fizeram parte do processo. E por meio deste
processo, líderes
religiosos e estudiosos debatiam e discutiam quais livros deveriam ser
incluídos no cânon.
No
entanto, embora a canonização tenha sido um processo complexo, envolvendo
muitas reuniões e discussões, e que Deus teve um papel ativo nesse processo, direcionando
e guiando as ações dos homens para que os livros sagrados fossem selecionados e
reconhecidos como inspirados por Ele. Ou seja, assim
como na inspiração, Deus agiu entre as ações e reações dos homens, também, na
canonização.
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
Copie e cole este link para estudar comigo: https://go.hotmart.com/B73876721S?dp=1
[1] Os 39 livros do Antigo Testamento protestante
são arranjados e ordenados em 24 livros na Bíblia Hebraica.
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