Evolução da Escrita | #Bibliologia 014

 

Há três estágios no desenvolvimento da escrita: pictogramas, ideogramas e fonogramas. Pictogramas eram figuras rudimentares que representavam pessoas, animais ou objetos. Com o tempo, esses pictogramas evoluíram para ideogramas, que representavam ideias, em vez de objetos. Por fim, os ideogramas evoluíram para fonogramas, que representavam sons. O passo mais importante no desenvolvimento da escrita foi a criação do alfabeto pelos fenícios, que foi uma grande inovação na história da comunicação escrita.

Embora o AT não nos informe objetivamente algo a respeito da evolução da escrita da revelação, pressupõe-se que, inicialmente o texto sagrado se dava por meio de pictogramas, representações visuais rudes de animais, objetos ou pessoas, os quais foram usados em diversas culturas antigas como uma das primeiras formas de comunicação escrita. Os pictogramas são basicamente desenhos simples que representam objetos do mundo real.

Por exemplo, um pictograma de uma casa seria um desenho simples que se parece com uma casa, enquanto um pictograma de uma pessoa poderia ser um desenho simples que representa uma figura humana. Esses símbolos são usados para representar palavras ou conceitos, permitindo que as pessoas se comuniquem por escrito. Embora os pictogramas sejam considerados formas rudimentares de escrita, eles são uma parte importante da história da escrita e ajudaram a desenvolver outras formas mais complexas de escrita, como os ideogramas e os sistemas de escrita alfabéticos.

Posteriormente, deduz-se que os pictogramas foram sendo substituídos por ideogramas (representações de ideias, em vez de pessoas, animais e objetos). Os ideogramas surgiram como uma evolução dos pictogramas na escrita. Os pictogramas eram representações rudimentares de seres humanos, animais e objetos, enquanto os ideogramas representavam ideias, conceitos e palavras abstratas.

Por exemplo, em vez de representar diretamente um objeto como o sol, os ideogramas representavam a ideia de calor. Essa abstração permitiu que a comunicação escrita fosse mais flexível e capaz de expressar conceitos mais complexos. À medida que a escrita evoluiu, os ideogramas se tornaram cada vez mais importantes e se espalharam para outras culturas, ajudando a difundir a comunicação escrita em todo o mundo.

Em seguida, os ideogramas passaram a ser substituídos por fonogramas. Ou seja, traços que representavam sons, em vez de ideias ou pessoas, animais e objetos. Essa evolução da escrita permitiu a representação mais precisa dos sons da fala, o que possibilitou a escrita de palavras mais complexas e abstratas. Exemplos incluem uma boca representando o verbo falar, o ouvido representando o verbo ouvir, uma perna representando o verbo andar, entre outros. Essa evolução também permitiu a criação de sistemas de escrita alfabética, em que cada som é representado por um símbolo. Essa evolução da escrita foi importante para o desenvolvimento da literatura, ciência e comunicação escrita em geral.

O passo mais importante no desenvolvimento da escrita foi a criação do alfabeto pelos fenícios, que foi uma grande inovação na história da comunicação escrita. Com essa inovação, a escrita tornou-se muito mais simples e acessível, permitindo que mais pessoas pudessem aprender a ler e a escrever. Antes, as escritas utilizavam pictogramas, ideogramas e fonogramas, o que tornava a leitura e a escrita mais complicadas, pois cada símbolo representava uma palavra ou uma ideia. Depois disso, veio o alfabeto, que acelerou o processo de comunicação da revelação divina.[1]

Assim, as Escrituras Sagradas passaram a ser reproduzidas e difundidas com mais precisão e velocidade, além de preservação da mensagem divina para a humanidade. Deste modo, a escrita com o alfabeto também permitiu uma maior compreensão e interpretação dos textos sagrados por parte dos leitores e estudiosos.

Os materiais para a escrita, com o tempo, passaram por um processo de sofisticação, de modo que, tanto a reprodução quando a difusão e a preservação das Sagradas Escrituras alcançaram condições cada vez maiores para alcançar os corações e as mentes humanas.

Antes da época de Moisés, os fenícios foram responsáveis, no segundo milênio, pelo desenvolvimento do alfabeto e de documentos escritos. Em 3.500 a.C., os sumérios escreviam em tabuinhas de barro, a fim de registrar os fatos na Mesopotâmia. Há cerca de 3.100 a.C., havia documentos escritos pelos egípcios em hieróglifos (pictografia). Diante disso, observa-se que ao tempo da escrita mosaica, o alfabeto já era um meio para a humanidade se comunicar por meio dos textos sagrados.[2]


A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?

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[1] GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: Como a Bíblia Chegou Até Nós. São Paulo: Vida, 1997. p. 127.

[2] Ibid., p. 128.

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