Definições Bíblicas | #Bibliologia 001

O termo "Bíblia" foi introduzido nas línguas contemporâneas através do idioma francês, derivando do latim "biblia", que por sua vez teve sua origem no grego "biblos". Inicialmente, esse termo se referia à casca de um papiro do século XI a.C.

A palavra Bíblia, que deriva do vocábulo grego biblos,[1] significa “livro” em latim[2] e “livros” (conjunto de livros) em grego. Neste idioma (grego), biblos é o termo no singular e biblia é o termo no plural.[3] Esta palavra tem sido usada pelos cristãos desde o segundo século como coleção dos seus livros sagrados.

Hoje, a Bíblia é uma reunião de 66 livros, escritos por mais de 40 autores, em épocas distintas, de culturas diferentes e pertencentes a diversas classes sociais. Profissionais de várias áreas escreveram através de vários gêneros literários.

Ou seja, a Bíblia não é um único livro escrito por um único autor, mas sim uma coleção de escritos diversos que foram compilados ao longo dos séculos para formar a Bíblia Sagrada. Esses escritos foram produzidos em diferentes contextos históricos, geográficos e culturais, refletindo uma grande variedade, tanto de autores quanto de gêneros literários, e a  complexidade dos textos sagrados.


A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?

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[1]Biblos era o nome da entrecasca do papiro. Para mais informações, cf.: AKIL, Teresa. O que é Bíblia? Rio de Janeiro: MK Editora, 2005, p. 19.

[2] GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: Como a Bíblia Chegou Até Nós. São Paulo: Vida, 1997. p. 5.

[3] A palavra Bíblia deriva da língua grega: tá bíblia – plural neutro de biblos (livro). Ou seja, a Bíblia é um conjunto de livros, uma biblioteca. Por volta do ano 150 d.C., Clemente de Alexandria, um dos primeiros pais da igreja, começou a chamar os livros sagrados de tá bíblia. Posteriormente, em latim, “bíblia” passou a ser usada como um substantivo feminino singular, representando o livro supremo escrito para toda a humanidade. Vale a pena informar que “Pais da Igreja” era o termo para os bispos, sucessores dos apóstolos, que preservaram e ensinaram a doutrina da fé. Eles são caracterizados por ortodoxia, santidade, antiguidade e aprovação eclesiástica. O período patrístico, quando atuaram, vai do primeiro ao sétimo século d.C., terminando com a morte de Santo Isidoro de Sevilha (636 d.C), no Ocidente, e de São João Damasceno, no Oriente (749 d.C.)

 (cf.: FERNANDES, Leonardo Agostini. A Bíblia e a sua Mensagem: introdução à leitura e ao estudo da Bíblia. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Reflexão, 2010. pp. 16,17).

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