O Que São os HOMOLOGOUMENA? - Níveis de aceitação PARTE 1 | #Bibliologia 012

Os homologoumena, de acordo com Eusébio, citado por Champlin, são “os livros universalmente aceitos em sua época”.[1] Eram chamados assim pelo fato de serem homologados ou aceitos por todos. Isto é, todos concordaram que eram inspirados e que, por isso, tinham autoridade divina.[2]

No que diz respeito aos livros do Antigo Testamento, alguns deles nunca tiveram sua canonicidade questionada pelos líderes judeus. Esses livros foram aceitos pelo povo de Deus como sendo produzidos pelos próprios profetas de Deus e continuaram a ser reconhecidos como tendo inspiração e autoridade divina ao longo das gerações. 34, dos 39 livros do Antigo Testamento, são considerados homologoumena, enquanto os cinco restantes - Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Ester, Ezequiel e Provérbios - foram excluídos.[3]

Quase todos os livros que compõem o Novo Testamento foram prontamente aceitos pela Igreja sem muitas objeções. Essa aceitação de forma unânime, ou seja, pelos líderes da Igreja, foi consolidada sob o termo homologoumena. Esse termo denota que todos os livros considerados homologoumena são reconhecidos como inspirados e tendo autoridade divina. É importante destacar que dos 27 livros que compõem o Novo Testamento, 20 são considerados homologoumena, com exceção de Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse.[4]


A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?

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[1] EUSÉBIO apud CHAMPLIN, R. N. 1995, 1995, V. 1, p. 190.

[2] CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Candeia, 1995, V. 1, p. 190.

[3] GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: Como a Bíblia Chegou Até Nós. São Paulo: Vida, 1997. pp. 85-86.

[4] Ibid., p.111.

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