Os homologoumena,
de acordo com Eusébio, citado por Champlin, são “os livros universalmente
aceitos em sua época”.[1] Eram chamados assim pelo
fato de serem homologados ou aceitos por todos. Isto é, todos concordaram que
eram inspirados e que, por isso, tinham autoridade divina.[2]
No
que diz respeito aos livros do Antigo Testamento, alguns deles nunca tiveram
sua canonicidade questionada pelos líderes judeus. Esses livros foram aceitos
pelo povo de Deus como sendo produzidos pelos próprios profetas de Deus e
continuaram a ser reconhecidos como tendo inspiração e autoridade divina ao
longo das gerações. 34, dos 39 livros do Antigo Testamento, são considerados homologoumena, enquanto os cinco restantes
- Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Ester, Ezequiel e Provérbios - foram
excluídos.[3]
Quase
todos os livros que compõem o Novo Testamento foram prontamente aceitos pela
Igreja sem muitas objeções. Essa aceitação de forma unânime, ou seja, pelos líderes
da Igreja, foi consolidada sob o termo homologoumena.
Esse termo denota que todos os livros considerados homologoumena são reconhecidos como inspirados e tendo autoridade
divina. É importante destacar que dos 27 livros que compõem o Novo Testamento, 20
são considerados homologoumena, com exceção de Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3
João, Judas e Apocalipse.[4]
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
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[1] EUSÉBIO apud CHAMPLIN, R. N. 1995, 1995, V. 1,
p. 190.
[2] CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Candeia, 1995, V. 1, p. 190.
[3] GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: Como a Bíblia
Chegou Até Nós. São Paulo:
Vida, 1997. pp. 85-86.
[4] Ibid., p.111.
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