Alguns livros foram rejeitados por todos. Os
quais são denominados pseudepígrafos.
Esta palavra é a transliteração de uma palavra grega que poderia ser traduzida
para a língua portuguesa como “escrito falso” ou “escrito espúrio”. Não eram
tratados como escritos pertencentes aos autores a quem eram atribuídos e nem
como textos inspirados.[1] Pseudepígrafos são documentos religiosos espúrios que circulavam na
antiga comunidade judaica, mas não foram aceitos como texto sagrado a compor o
Antigo Testamento.
Muitos deles eram falsos, mas alguns tinham raízes em alguma verdade.
Eles surgiram de dentro de um contexto de fantasia ou tradição religiosa e frequentemente
eram resultado de especulação espiritual sobre assuntos não explicados nas
Escrituras canônicas, como a vida do patriarca Enoque e a morte e glorificação
de Moisés. Essas especulações foram a base para obras como o livro de Enoque e
Assunção de Moisés.
O
Novo Testamento menciona verdades destas obras (Jd 14,15) e a penitência de
Janes e Jambres (2Tm 3.8), mas esses livros não são considerados Escrituras
inspiradas ou com autoridade.[2]
No contexto neotestamentário, os pseudepígrafos são considerados relativamente
históricos, mas contêm erros gnósticos, docéticos e ascéticos e eram aceitos
por alguns grupos heréticos. E, talvez, citados por uns pais ortodoxos da
Igreja, a maioria do cristianismo os considerava espúrios e ímpios, seguindo
Eusébio. Esses livros têm semelhanças com os pseudepígrafos do Antigo
Testamento, que buscam desvendar mistérios não revelados nos livros canônicos,
como a infância de Jesus, e apresentam uma tendência mórbida de apoiar
doutrinas por meio de fraudes com pretensão religiosa.[3]
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
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