A Bíblia é uma obra que conjuga aspectos divinos e humanos, que
devem ser mantidos em harmonia. A inspiração da Bíblia é divina, uma vez que
ela é a Palavra revelada por Deus, enquanto sua linguagem e pensamentos
refletem a natureza humana.[1]
A revelação divina se deu por meio da linguagem humana, respeitando a evolução da escrita e sendo submetida à preservação do texto.
É importante notar que Deus usou a língua comum dos escritores e leitores da época para transmitir sua mensagem, ao invés de utilizar uma linguagem totalmente diferente.
Portanto, é equivocado afirmar que a Bíblia é apenas uma palavra humana e que não é relevante para os nossos dias. Principalmente para nós que cremos em Deus, o qual usou os seres humanos e sua linguagem para falar conosco através das Escrituras. Os quais, movidos por Deus, escreveram textos que foram preservados e compartilhados.
Podemos comparar a transmissão dos textos sagrados ao longo do tempo com o ato de passar uma tocha em uma corrida de revezamento. Cada corredor tem a responsabilidade de manter a chama acesa e passá-la para o próximo corredor, garantindo que ela continue brilhando até chegar ao destino final.
Da mesma forma, os escribas e copistas tinham a responsabilidade de garantir que os textos sagrados fossem transmitidos e preservados com precisão, passando a "chama" da Revelação adiante, para que pudesse chegar até nós. Apesar das dificuldades e desafios ao longo do caminho, a "chama" da Revelação foi mantida viva e agora podemos desfrutar dela.
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
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[1] RIBEIRO, Jonas Celestino. Toda a Bíblia em um ano: de Gênesis a Apocalipse. Rio de Janeiro:
Vida Plena, 1998. p. 10.
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