Moisés sacrificou o carneiro e pôs um pouco do sangue na ponta da orelha direita de Arão, no polegar da sua mão direita e no polegar do seu pé direito. (Levítico 8.23).
Sabemos que
não é o homem quem estabelece normas para o culto. Após descrever os detalhes, Deus
proibiu seu povo de comer sangue e gordura, estabeleceu que o sacerdote comesse
o peito e a coxa direita do animal sacrificado como oferta de comunhão e, por
último, mandou que Moisés trouxesse Arão e seus filhos para a consagração ao ministério,
diante do povo.
O sangue,
de homem ou de animal, como símbolo da vida, não poderia ser profanado. Deus estima
a vida, dom precioso e misterioso, que deve ser respeitado. A vida animal, derramada
em sacrifício, substituía a vida da pessoa que pecou (diante de quem tinha
legitimidade para receber esta oferta – o SENHOR). A gordura pertencia só a
Deus, devendo ser queimada no altar para ele.
O ministro
pode tirar proveito do que faz a Deus, mas há coisas que só a Deus pertence. O
ofertante tinha que dar a coxa e o peito para o sacerdote. Uma honra devida ao
ministro. Há, porém, honras exclusivamente devidas a Deus. Não comer gordura
ensinava isso a Israel.
A
consagração segue estes passos: oferta pelo pecado, holocausto e oferta para a
ordenação; um rito de investidura que simboliza a preparação e a habilitação
para o serviço sacerdotal. A orelha, a mão e o pé do sacerdote são completados
para o ministério, por meio de sangue derramado.
Para que
Arão fosse justificado, a fim de ministrar ao SENHOR, um inocente morreu. Este sacrifício simbolizou
sua santificação, com outra vida sendo consumida no altar
e fumegando até às narinas de Deus. Para a consagração, outra vida foi
derramada perante o SENHOR. Nos três sacrifícios, os sacerdotes
colocaram as mãos sobre a cabeça do pobre animal, identificando-se com ele.
Imagino que a lembrança do sofrimento de um ser inocente deve
ter sido uma experiência desconfortável para eles.
Foi
necessário o sacrifício de um animal para que eles se tornassem no que
haveriam de ser: ministros de Deus, ungidos para ouvir, trabalhar e viver exclusivamente
para Ele.
11 de fevereiro de 2024.
A Bíblia é a Palavra de Deus em LINGUAGEM humana. Mas, como entender textos escritos em épocas e regiões tão distantes?
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