Depois que o povo retornou do exílio na Babilônia, o
templo foi reconstruído e o culto restaurado. Entretanto, havia a necessidade
de restauração da autoestima do povo e de reconstrução da nação.
Numa época em que o império persa dominava o mundo de
então, sob o comando do rei Artaxerxes, Neemias era o copeiro do rei. Nesta
época, os muros das cidades as protegiam de qualquer desordem ou perturbação
entre os vassalos do rei. Entretanto, os muros também poderiam ser um obstáculo
para a administração persa. Somente alguém de confiança poderia realizar tal obra
sem preocupar o rei.
Quando Neemias foi informado que Jerusalém estava
desprotegida, com muros castigados e portas queimadas, ele entendeu que deveria
fazer alguma coisa. De acordo com o primeiro capítulo do livro que leva o seu
nome, ele buscou a Deus e pediu ajuda ao rei. Após ser enviado a Jerusalém, conforme
registra o capítulo dois, Neemias motivou o povo para restaurar os muros e
conseguiu persuadi-lo. Mas, também precisou lidar com a acomodação de alguns
que, não se importavam com o todo, mas apenas com a sua situação particular, de
modo totalmente egoísta.
Como se não bastasse a acomodação de alguns nobres do
povo, pessoas que administravam a região durante o exílio babilônico se
opuseram ao projeto de restauração e tentaram intimidar os israelitas.
Assim como Neemias, seja um inconformado, segundo o
coração de Deus; importando-se com as pessoas, com suas dores e suas alegrias,
fazendo o que for possível para ajudá-las, clamando por intervenção divina e
agindo sob a orientação de Deus, além de se preparar para a oposição de quem
lucra com o mal das pessoas.
Aprendamos com Neemias que precisamos
viabilizar nossos projetos. Não basta esperar; precisamos saber o que fazer,
para que saibamos como fazer. Não basta saber; precisamos motivar e ser motivados,
para que cresçamos juntos. Não basta a motivação; precisamos de ousadia para
enfrentar o ardil e o desdém inimigo.
Creia que os problemas serão degraus para o
seu sucesso e o deboche dos inimigos servirá para alimentar a sua determinação.
Assim, a consciência da conspiração inimiga vai provocar a sua vigilância. Os
conflitos internos provocarão o aumento da sua disciplina (formativa e
corretiva). E as armadilhas inimigas lapidarão o seu raciocínio e exigirão mais
foco em suas ações.
13/10/2024
0 Comentários