#282 - NEM TODOS DESEJAM O BEM COMUM!

O trecho seguinte foi reparado pelos homens de Tecoa, mas os nobres dessa cidade não quiseram se juntar ao serviço, rejeitando a orientação de seus supervisores. (Neemias 3.5).

Depois que o povo retornou do exílio na Babilônia, o templo foi reconstruído e o culto restaurado. Entretanto, havia a necessidade de restauração da autoestima do povo e de reconstrução da nação.

Numa época em que o império persa dominava o mundo de então, sob o comando do rei Artaxerxes, Neemias era o copeiro do rei. Nesta época, os muros das cidades as protegiam de qualquer desordem ou perturbação entre os vassalos do rei. Entretanto, os muros também poderiam ser um obstáculo para a administração persa. Somente alguém de confiança poderia realizar tal obra sem preocupar o rei.

Quando Neemias foi informado que Jerusalém estava desprotegida, com muros castigados e portas queimadas, ele entendeu que deveria fazer alguma coisa. De acordo com o primeiro capítulo do livro que leva o seu nome, ele buscou a Deus e pediu ajuda ao rei. Após ser enviado a Jerusalém, conforme registra o capítulo dois, Neemias motivou o povo para restaurar os muros e conseguiu persuadi-lo. Mas, também precisou lidar com a acomodação de alguns que, não se importavam com o todo, mas apenas com a sua situação particular, de modo totalmente egoísta.

Como se não bastasse a acomodação de alguns nobres do povo, pessoas que administravam a região durante o exílio babilônico se opuseram ao projeto de restauração e tentaram intimidar os israelitas.

Assim como Neemias, seja um inconformado, segundo o coração de Deus; importando-se com as pessoas, com suas dores e suas alegrias, fazendo o que for possível para ajudá-las, clamando por intervenção divina e agindo sob a orientação de Deus, além de se preparar para a oposição de quem lucra com o mal das pessoas.

Aprendamos com Neemias que precisamos viabilizar nossos projetos. Não basta esperar; precisamos saber o que fazer, para que saibamos como fazer. Não basta saber; precisamos motivar e ser motivados, para que cresçamos juntos. Não basta a motivação; precisamos de ousadia para enfrentar o ardil e o desdém inimigo.

Creia que os problemas serão degraus para o seu sucesso e o deboche dos inimigos servirá para alimentar a sua determinação. Assim, a consciência da conspiração inimiga vai provocar a sua vigilância. Os conflitos internos provocarão o aumento da sua disciplina (formativa e corretiva). E as armadilhas inimigas lapidarão o seu raciocínio e exigirão mais foco em suas ações.

 

 

13/10/2024

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