Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. (Mateus 1.21).
No primeiro capítulo de Mateus, aprendemos que os nossos pais estão nos planos eternos de Deus, ainda que sejam frágeis em algumas áreas. Como se deu com Judá, filho de Jacó, que se envolveu sexualmente com sua nora e ela engravidou dele. Seus filhos estão na genealogia de Jesus.
Nossos pais fazem parte do plano de Deus, ainda que tenham um passado do qual não nos orgulhemos. Como foi o caso da prostituta Raabe, que se tornou a tetravó do rei Davi, de cuja linhagem nasceu Jesus.
Nossos pais estão nos propósitos de Deus, ainda que tenham cometido erros imperdoáveis. Como foi o caso do rei Davi, que possuiu a mulher do seu soldado e, quando ela engravidou, ele se tornou o mandante de um homicídio qualificado. Entretanto, depois de casado com esta mulher, gerou o rei Salomão, que foi um dos ancestrais de Jesus.
Nossos
pais estão nos desígnios divinos, mesmo que eles não sejam os nossos pais
biológicos. Como foi o caso de José, homem que criou Jesus, sabendo que ele não
era o seu filho e, ainda assim, confiou em Maria e nunca a desonrou diante da
gravidez inexplicável.
No capítulo dois, vemos que nada pode frustrar os planos de Deus para as nossas vidas. Nossas limitações de compreensão religiosa não podem frustrar os planos de dele para nós.
Os magos do oriente, mesmo com limitações de compreensão religiosa e geográfica, procuraram encontrar o lugar onde Jesus teria nascido.
A maldade
humana, também, não pode frustrar os planos de Deus para as nossas vidas. Herodes, dissimuladamente,
orquestrou uma armadilha para prejudicar o propósito divino, mas Deus nunca foi
nem será surpreendido pela maldade humana. Ele mesmo advertiu os magos, em
sonho, que não retornassem a Herodes.
Lição: nem mesmo a nossa ingenuidade pode frustrar os planos de Deus para nós. Herodes ficou irado por não
ter sido informado pelos magos a respeito do paradeiro de Jesus e mandou matar
todas as crianças que tinham menos de dois de idade. Diante disso, anjo mandou José fugir para o
Egito e lá sua família ficou até que Herodes morresse. Quando, então, ele foi
orientado pelo anjo para que voltasse.
Em Mateus três, a pregação de João – o batista – enfatiza que temos o dever de atender o chamado, porque carregamos uma mensagem que não pode deixar de ser compartilhada.
Por isso, precisamos ser um trator de esperança, preparando a terra para um tempo novo de colheitas, conscientes de que nem mesmo as nossas características particulares, as nossas limitações e as circunstâncias da nossa vida podem nos impedir de cumprir tal chamado.
Sejamos, portanto, boca de Deus neste tempo,
exercitando a coragem profética, desafiando gente incoerente, combatendo o orgulho
espiritual e anunciando que o juízo divino é certo.
O capítulo seguinte nos apresenta Jesus sendo conduzido por Deus para enfrentar as tentações no deserto. O diabo apelou às suas necessidades, em todos os aspectos: físicos, de status, de poder e de controle.
Entretanto, embora abatido fisicamente e limitado humanamente, Jesus foi fiel a Deus, enquanto homem e respondeu com a Palavra de Deus, em vez de discutir com Satanás.
Passado o momento de embate, Jesus começou a pregar o reino dos céus e
a chamar discípulos para o ajudarem, aprenderem com ele e o substituírem, com o
passar do tempo.
A genealogia de Jesus mostra o valor dos nossos pais na construção da nossa vida, com seus defeitos e virtudes. O nascimento de Jesus mostra que Deus não é só o Deus da igreja. Ele é soberano sobre tudo e todos!
Embora João fosse um pregador diferente e pregasse no deserto, sem bajular os figurões da sociedade, sua comunidade aumentava com a adesão de pessoas que desejavam mudança de vida e recebeu em sua comunidade um membro deveras ilustre: Jesus de Nazaré! Aquele que enfrentou o diabo com a Palavra de Deus e resistiu às pressões humanas e demoníacas para transformar as vidas daqueles que viessem a ele em busca de Deus.
18/10/2024
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