A que posso comparar esta geração? São como crianças que ficam sentadas nas praças e gritam umas às outras: “Nós lhes tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não se entristeceram”. (Mateus 11.16,17).
Mateus onze diz que João (o batizador) enviou mensageiros para confirmar o messianismo de Jesus, que deu provas do seu ministério, que comparou o ministério do batista ao do profeta Elias e culpou os seus ouvintes de inconstância e incoerência, pois chamavam João de endemoninhado, mas quando se depararam com Jesus, chamaram-no de comilão e beberrão.
Três cidades da Galileia também rejeitaram Jesus. Ele as
condenou pelo fato de terem presenciado seus milagres e sinais extraordinários,
e, ainda assim, ofereceram resistência à revelação divina. Entretanto, Jesus
agradeceu ao Pai pelo fato de pessoas humildes e quebrantadas abrirem os corações
para verdades que gente da elite rejeitou. Então, Jesus continuou estendendo o
seu convite aos sobrecarregados, para que recebessem alívio.
Mais milagres, curas e sinais de Jesus foram registrados no capítulo doze. Ele foi confrontado por fariseus, com suas tradições, por permitir que seus discípulos colhessem grãos no sábado, e respondeu usando as Escrituras Sagradas. Eles perguntaram se era certo curar no sábado e Jesus perguntou se eles não salvariam uma ovelha no sábado. Diante da contradição daqueles incoerentes, Jesus curou um homem com a mão deformada. Chegaram ao ponto de afirmar que Jesus tinha curado um endemoninhado cego e mudo pelo poder de Satanás, pecando assim, contra o Espírito Santo, atribuindo a Satanás o que Deus havia feito.
Por isso, Jesus afirmou que eles eram maus, já que alimentavam o mal em seus corações, o qual frutificava em suas ações. Pediram a Jesus, então, um sinal para que cressem nele. Ao que Jesus respondeu, dizendo que a condenação de pessoas como eles seria pior do que os juízos que Deus infligiu aos ímpios das narrativas de Israel. E que a geração para qual pregava parecia com um endemoninhado que se tornou habitação de oito demônios: sete que vieram apoiar o demônio que fora expulso, mas encontrou espaço para voltar, e voltou com reforço.
Enquanto ele ainda falava, alguém informou que
seus familiares estavam à sua espera. Jesus respondeu que a sua família era
composta por todos os que fizessem a vontade do Pai.
O décimo terceiro capítulo descreve o reino dos céus através de oito parábolas.
A parábola do semeador, que desenha um agricultor semeando o mesmo tipo de grãos, em quatro tipos de solos, que oferecem quatro resultados diferentes.
A parábola do joio e do trigo que apresenta um semeador, cujas sementes em campo foram misturadas a outras sementes, lançadas por seu inimigo, mas que não podem ser arrancadas para não prejudicar a boa parte da plantação, a fim de destinar o trigo para um fim e o joio para outro fim.
As parábolas do grão de mostarda e do fermento ensinam que o reino começa pequeno, limitado e resistido, mas cresce tremendamente quando menos se espera.
As parábolas do tesouro escondido e da pérola dizem que quem conhece o reino de Deus dá prioridade a ele, deixando tudo em segundo lugar.
A parábola da rede faz uma analogia entre peixes e pessoas, afirmando que os anjos separarão os ímpios dos justos, no dia do juízo divino.
E as
parábolas das coisas novas e velhas ensinam que um sábio pode extrair novos ensinos
das verdades antigas, de modo que os discípulos do reino, obrigatoriamente
serão discipuladores, que aplicam os ensinos à vida diária de seus ouvintes.
A oposição a Jesus foi ostensiva e crescente, tanto no aspecto político quanto social, religioso e familiar, porque a rejeição a Deus e à sua obra não precisa de coerência.
Os seres humanos são inclinados ao erro. Por isso, se você quer fazer a obra de Deus, você vai sofrer oposição. E se você não quiser participar da obra de Deus, saiba que o seu coração só abre por dentro.
Responsabilizar os
outros pela sua desobediência a Deus só vai deixar você em má situação diante
do Eterno.
21/10/2024
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