E todos os que tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por minha causa, receberão cem vezes mais e herdarão a vida eterna. (Mateus 17.29).
Mateus 17 narra a transfiguração de Jesus, a predição da sua morte e da sua ressurreição, a sua instrução para que Pedro pagasse o imposto do templo com uma moeda que seria encontrada na boca de um peixe que ele pescaria, o reconhecimento do ministério profético de João, o batizador, e a cura de um jovem endemoninhado.
Nesse
trecho do evangelho, aprendemos o valor de um bom testemunho e o quanto Jesus
se importou com isso, evitando escândalos mesmo estando certo.
No capítulo 18, Jesus discursou sobre os critérios divinos a respeito da nobreza pessoal. Ele deu dicas sobre evitar o caminho do inferno e sobre o valor de uma pessoa aos olhos de Deus. Ensinou como exercer a disciplina em uma comunidade e quantas vezes se deve perdoar o irmão, exemplificando com uma parábola.
Vemos nesse
capítulo que a medida de Deus é diferente da nossa, tanto a respeito do valor
de uma pessoa quanto da nobreza de alguém. Também percebemos como Jesus lida de
forma dura com o comportamento incoerente de pessoas que se dizem cristãs em uma
comunidade chamada cristã.
Em
Mateus capítulo 19, depois de ministrar cura sobre muitas pessoas e de deixar a
Galiléia, Jesus teve mais um embate com os fariseus. Desta vez, a respeito do divórcio.
Logo em seguida, abençoou as crianças e ensinou sobre o perigo das riquezas, depois
que um jovem desistiu de segui-lo, quando ele pediu que o jovem desse os seus
bens aos pobres e deixasse tudo para segui-lo.
Hoje,
o certo e o errado estão baseados nas sensações do indivíduo, e o que controla
as pessoas é o dinheiro com o qual elas podem comprar alguém ou se vender a
outrem. Tudo seria diferente se o certo e o errado estivessem relacionados à glória
de Deus e ao bem coletivo. Tudo seria melhor se Deus controlasse o modo de pensar,
sentir e agir de cada um de nós.
Se uma igreja for cristã, será composta de pessoas que vivem na contramão dos valores egoístas e materialistas deste tempo. Ela vacinará seus membros com uma disciplina que deve ser formativa, para prevenir o corpo; corretiva para restaurar o corpo; e cirúrgica, para evitar a contaminação do corpo. Se o irmão se quebrantar e se arrepender, será tratado. Caso contrário...
Na
igreja, não há irmãos perfeitos. Há pessoas que erram, mas são tratáveis.
Pessoas
intratáveis não são consideradas irmãos pelo Novo Testamento!
23/10/2024
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