Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Marcos 10.45).
Os capítulos oito, nove
e dez, do Evangelho de Marcos, falam sobre cada discípulo
verdadeiro levar a sua cruz, sobre o poder e a glória de Jesus e sobre vencer, mesmo
diante de perdas.
Novamente, ao se deparar com uma multidão faminta diante de si, Jesus alimentou quatro mil homens, sem contar mulheres e crianças, com apenas sete pães e alguns peixinhos.
Outra vez os líderes religiosos pediram um sinal milagroso, mas ele se recusou a ser espetáculo para aqueles incrédulos.
Posteriormente, curou um cego e depois perguntou aos discípulos quem eles achavam que ele era e Pedro foi elogiado por ver em Jesus o Messias prometido.
Entretanto, quando Jesus predisse
a sua própria morte e ressurreição, Pedro foi repreendido pelo fato reprovar a
decisão de Jesus – entregar-se à morte de cruz. Diante disso, Jesus deixou claro que
não há discipulado cristão sem cruz e não há vitória em Cristo sem perdas.
Chegaram a um momento em que Jesus foi transfigurado em uma aparência glorificada, junto a Moisés e a Elias. E Pedro, além de equiparar Jesus aos dois antepassados ilustres, desejou que ficassem naquele monte, desfrutando daquela experiência.
Entretanto, Jesus desceu de lá e curou
um jovem possesso; predisse, mais uma vez, sua morte depois da
traição e antes da ressurreição. A seguir, ensinou o valor da humildade
de um discípulo, da harmonia entre os discípulos, da
importância de evitar quedas espirituais e de reforçar uma conduta cristã contagiante.
Depois de se deslocar para outro lugar, Jesus voltou a pregar para as multidões; acerca do divórcio, da fé simples e eficiente de uma criança, do perigo decorrente do materialismo e de seu prejuízo para a espiritualidade cristã.
Quando predisse, mais uma vez sua morte e ressurreição, Tiago e João pediram lugares de maior honra, quando viesse a consumação do seu Reino. Diante disso, Jesus deixou claro que a grandeza de um discípulo não reside na posição social e na dominação, mas no serviço e no exemplo.
Quando
Jesus e os discípulos saíram da cidade para onde foram, ele ouviu o clamor de
um homem cego, que pedia por misericórdia, apesar de criticado pela multidão,
que o incentivou a ir a Jesus quando este o chamou. E quando ele foi
até Jesus, este recuperou a sua visão e lhe abriu olhos espirituais.
Cabe lembrar a quem realmente quer seguir a Jesus que levar a cruz é decisão. Precisaremos abrir mão do que desejamos ou sofrer o que evitaríamos, se não fosse o amor por Jesus.
Entretanto, sabemos que a glória reservada supera a aflição sofrida e que a autoridade do cristão se fundamenta em seu exemplo de vida e o poder dele se manifesta por meio do serviço.
Contudo, para
isso acontecer, precisamos transformar o nosso modo de pensar.
Que Deus nos ajude!
24/10/2010
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