Em Marcos, capítulos 11
e 12, deparamo-nos com um confronto entre Jesus e os líderes religiosos de seu
tempo e da sociedade em que vivia. No capítulo 13, somos convidados a pensar na
segunda vinda do Filho do Homem, o Filho de Deus.
Montado num jumento, Jesus entrou na cidade de Jerusalém, recebendo honras e palavras de louvor de pessoas que jogavam suas próprias roupas e os ramos que haviam cortado dos campos, formando um imenso tapete para ficar sob as patas do jumento cavalgado por Jesus.
Após entrar triunfalmente na cidade, ele amaldiçoou uma figueira que não tinha frutos, expulsou os mercadores corruptos, que exploravam as pessoas sob pretextos religiosos, e ensinou sobre fé.
No dia seguinte, quando os discípulos lhe informaram que a figueira amaldiçoada havia secado, Jesus se recusou a reagir quando os religiosos questionaram com que autoridade ele agia daquela forma. Pelo contrário, respondeu com outra pergunta, cuja resposta eles sabiam, mas disseram não saber, por lhes faltar honestidade.
Depois disso, Jesus contou uma parábola sobre lavradores maus para retratar a maldade daqueles líderes religiosos, que questionavam tudo o que ele fazia. Irados, foram embora, porque temiam sofrer retaliações do povo, caso o prendessem. Mas, enviaram outros para questionarem Jesus a respeito do pagamento de impostos, da ressurreição de pessoas casadas novamente e a respeito do maior dos mandamentos, ao que Jesus responde que é a prioridade a Deus e a solidariedade ao próximo.
Além disso, ele também ensinou a respeito da humanidade e da divindade do filho de Davi, mencionado nas Escrituras, ou seja, dele mesmo.
Ensinou, também, que seus ouvintes deveriam ser cautelosos quanto aos líderes religiosos de seu tempo, que, apesar do conhecimento religioso que detinham, possuíam caráter duvidoso. E, após observar as pessoas ofertando no templo, ele elogiou uma pobre viúva que havia contribuído com tudo o que tinha e não apenas com o que sobrava.
Assim que saíram do templo, os discípulos elogiaram a estrutura e a aparência do templo. Em resposta, Jesus ensinou sobre os últimos acontecimentos da história da humanidade, relacionados com a sua segunda vinda a este mundo, que começa com algumas dificuldades que ele denomina de o princípio das dores e se desenvolve no que ele chama de a grande tribulação.
E ele concluiu seu ensino contando a parábola
da figueira, a fim de orientá-los a ler os sinais da sua vinda. Jesus contou
também a parábola dos servos vigilantes, a fim de orientá-los a permanecerem
alertas, devido à importância da tarefa e da imprevisibilidade da sua vinda.
Duas lições podem ser aprendidas nestes três capítulos.
Primeira lição: há problemas que podemos contornar, há pessoas com as quais podemos dialogar, tem gente que nem adianta conversar e tem um tipo de gente que precisamos confrontar. Assim fez Jesus. Que aprendamos com ele!
Segunda lição: sua segunda vinda a este mundo é certa,
mas a data desta vinda é incerta. Neste caso, quem realmente quer ir deve se preparar
para este grande encontro e permanecer esperando!
Dias de resistência e de
submissão!
25/10/2010
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