Caindo em si, ele disse: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!”. (Lucas 15.17).
Jesus continuou usando os acontecimentos diários e as parábolas para ensinar lições. Ele continuou recebendo críticas dos líderes religiosos e denunciando o comportamento deles, principalmente pelo fato de ele fazer o bem às pessoas em dia de sábado. Enfatizou a dificuldade da caminhada cristã e lamentou por Jerusalém, pelo fato de não ser recebido por ela como o seu protetor.
Mas ele não parou de curar no
sábado, nem de ensinar sobre humildade, de pregar sobre o Reino de Deus e sobre
o preço do discipulado cristão. Além disso, ele ensinou a respeito do valor, da
necessidade e da responsabilidade do ser humano perdido, através de três
parábolas, em resposta às críticas que recebeu por se aproximar de pessoas
marginalizadas pela moralidade vigente.
Os
capítulos 13 e 14 mostram pessoas necessitadas que responderam de modo
diferente à pessoa de Jesus. Enquanto alguns procuravam Jesus para serem tratados,
outros iam até ele para testá-lo e atrapalhá-lo. Enquanto uns criam nele e o
recebiam como enviado de Deus, outros tinham inveja dele e o viam como ameaça a
tudo o que eles buscavam e adquiriam através da religião que praticavam.
A falsa
espiritualidade dos religiosos judeus nos ensina que precisamos analisar o que realmente
nos move a ir até Jesus e a participar de uma igreja. Qual é a nossa intenção e
a nossa contribuição? Ajudamos ou atrapalhamos? E quando ajudamos, fazemos para
a glória de Deus ou para a nossa própria glória?
Muita gente reclama que a igreja ou o pastor não buscam as ovelhas perdidas, mas, se lerem todo o capítulo 15, verão que estas ovelhas perdidas são as pessoas que abriram o coração para Jesus (os publicanos e os pecadores dos versículos 1 e 2), e não as que meramente tinham necessidade dos seus ensinos (os fariseus e os escribas do versículo 2), mas não lhe davam ouvidos, a não ser para pegá-lo em alguma palavra ou fazer alguma pergunta capciosa.
As ovelhas perdidas de Lucas
15 têm o valor da moeda e a necessidade da ovelha, mas assumem a culpa do filho
que não honrou o próprio pai e aceitou voltar ao final da fila, em vez de fazer
exigências e cobrar atendimento.
Como
o sal, devemos influenciar nossa sociedade, temperando nosso ambiente e
conservando a nossa comunidade para que ela não apodreça no pecado.
Que
Deus nos guarde da inutilidade que torna o crente irrelevante para os outros!
Você tem dado ouvidos às palavras de Jesus?
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