#307 - SÓ MUDA QUEM QUER!

Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: "Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais". (Lucas 19.8).

Um coletor de impostos rico chamado Zaqueu subiu em uma árvore para ver Jesus passar. Ao vê-lo, Jesus o chamou e se ofereceu para ir à sua casa, independentemente das críticas de alguns da multidão. 

Com alegria, Zaqueu o recebeu em sua casa e prometeu dar metade do que tinha aos pobres e restituir quatro vezes, caso tivesse lesado alguém. Diante de tal transformação, Jesus atestou que ele foi salvo.

Mais uma parábola foi contada por Jesus. Um nobre foi a outro país para ser coroado e deixou certa quantia em dinheiro, orientando os seus subordinados que investissem esse recurso. Ao ser rejeitado, retornou e recompensou o que conseguiu 10 vezes mais a quantia recebida e o que conseguiu cinco vezes mais. Entretanto, puniu o que não fez nada para multiplicar os recursos.

Depois disso, Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém e, ao ser questionado pelos líderes religiosos a respeito dos louvores do povo, ele afirmou que se as pessoas se calassem, as próprias pedras clamariam. Ele lamentou a falta de fé em Jerusalém e disse que ela seria abatida pelos inimigos. 

Ao chegar ao templo, expulsou os comerciantes, aos quais ele chamou de ladrões. O que despertou nos seus inimigos o interesse em planejar formas de matá-lo. E assim termina o capítulo 19 de Lucas.

Em Lucas 20, os líderes religiosos questionaram a autoridade de Jesus, que não reagiu às provocações, mas contou uma parábola sobre lavradores maus, que, mais uma vez, provocou a ira dos religiosos. Os quais, em vez de se arrepender, buscaram alguma forma de prendê-lo. Jesus também ensinou a respeito do pagamento de impostos, da ressurreição dos fiéis e da identidade do Messias. 

No capítulo 21, Jesus comparou a oferta de uma viúva pobre à de uma pessoa rica aos olhos de Deus, e predisse a grande tribulação, num futuro imediato e num futuro distante.

Enquanto todos os olhos humanos se voltam para as ações, os olhos divinos se voltam para atitudes e para as motivações. Os coletores de impostos, como Zaqueu, eram mal vistos e os líderes religiosos eram bem vistos. A oferta dos ricos era apreciada e a oferta de miseráveis era desconsiderada. Superfaturar os preços de animais e de produtos para serem ofertados e vendê-los no ambiente de culto dos gentios era comum e normal.

Para muitos, questionar a autoridade de Jesus, tentando prendê-lo e matá-lo era mais interessante do que mudar de vida. Outros preferiram mudar de vida, mas a maioria insistia em viver nas trevas. Pensamentos rasteiros...

Ainda bem que os pensamentos de Deus são mais altos!

Vamos mudar?

  

 

07/11/2024

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