E daquele dia em diante, resolveram tirar-lhe a vida. (João 11.53).
João sete trata da descrença em Jesus em Nazaré e
em Jerusalém. Seus irmãos consanguíneos não acreditavam em seu messianismo. Na
Festa dos Tabernáculos, Jesus foi recebido de modos distintos. Pelo povo, não
foi tratado apenas como profeta e messias. Foi tratado, também, como embusteiro
e endemoninhado, além de os fariseus articularem manobras frustradas para
prendê-lo. Mas, ele não parava! Pregava que sua mensagem era divina. Que quem a
rejeitasse, rejeitaria as orientações divinas e que ele tinha rios de águas
vivas (o Espírito Santo) para oferecer.
No capítulo seguinte, encontramos a narrativa da
mulher flagrada em adultério. Entretanto, é estranho o fato de ela ter sido
“flagrada”, mas não apresentada juntamente com a pessoa com quem ela pecou
sexualmente! Jesus a defendeu ao exigir que, para apedrejarem-na, os seus
acusadores não tivessem cometido pecado. Isso fez com que todos fossem embora,
constrangidos e frustrados. Depois disso, debateu com os fariseus, que o acusaram
de autopromoção. Ao que ele respondeu, afirmando que além do próprio
testemunho, contava com o testemunho do Pai que está nos céus. Respondeu,
também, que sua origem é divina, que não tem pecado e que pode oferecer
verdadeira liberdade a quem crer nele. Em resposta, os religiosos o difamaram,
chamando-o de endemoninhado. Mas, Jesus replicou que é Filho de Deus e que sua
existência é anterior à de Abraão. Isso provocou o ódio deles, que tentaram
apedrejá-lo, mas não conseguiram porque ele escapou deles.
O nono capítulo narra a cura de um homem cego de
nascença. Em vez de esse fato causar alegria nos religiosos, causou contenda.
Eles questionaram se o milagre realmente aconteceu, questionaram o fato de
Jesus curar no sábado, questionaram se o homem realmente era cego de nascença e
se Jesus era ou não era um pecador. Diante da polêmica, Jesus apontou para a
verdadeira visão: a espiritual! Apontou, também, para a pior cegueira: a
espiritual!
O capítulo dez apresenta uma metáfora, por meio da qual Jesus comparou pessoas que o seguem a ovelhas. Ele fez uma analogia entre o Reino e um aprisco, onde o verdadeiro pastor entra pela porta e os ladrões e salteadores entram pulando a cerca.
Enquanto os ladrões roubam, matam e destroem, o pastor se propõe a oferecer condições plenas de vida às ovelhas confiadas a ele. O mercenário, que parece pastor, mas não é, além de não se importar com as ovelhas, foge diante do perigo que lhes sobrevém.
Diante do que Jesus falou, alguns disseram ele estava louco, outros disseram que ele estava endemoninhado. Mais uma vez, os religiosos tramaram contra Jesus, o qual lhes disse que eles não eram suas ovelhas, porque não ouviam a sua voz, não criam nas Escrituras e nem em seus milagres.
Diante disso, foi questionado a respeito
de seu messianismo, ao que ele respondeu que era o Messias. O que faz com que
os religiosos tentassem apedrejá-lo mais uma vez. Novamente, sem sucesso!
Em João, capítulo 11, encontramos a narrativa da ressurreição de Lázaro. Começa com Jesus sendo informado da sua enfermidade, mas ele não deixou o que estava fazendo para ir curá-lo, até que Lázaro morreu.
Jesus decidiu ir, mas os discípulos tentaram convencê-lo a não ir, pois os judeus queriam matá-lo lá. No entanto, Jesus foi e Tomé murmurou com os discípulos a respeito, sem ser repreendido por Jesus, que continuou seguindo.
Chegando lá, chorou pelo amigo, ressuscitando-o e provocando mais problemas com
os religiosos, por causa da sua popularidade, até que se tornou alvo de uma
conspiração dos judeus, que fixaram a ideia de mata-lo.
Se você quer fazer a vontade de Deus, prepare-se
para lidar com problemas consigo e com os outros. A dor da rejeição, o
desrespeito, a desconfiança, a perseguição, a conspiração, a inveja e tudo o
mais que você vai ser e que vai incomodar!
11/11/2024
2 Comentários
Roberlan palavra forte! Deus te abençoe grandemente meu amigo!
ResponderExcluirAmém e obrigado, meu pastor! Tamojunto!
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