No capítulo 12 de João, a família de Lázaro prepara um jantar para Jesus. E Maria, neste jantar, ungiu os pés de Jesus com um perfume caro e foi duramente criticada por Judas, que, com uma aparente piedade, comentou que o dinheiro empregado naquilo poderia ser investido na ajuda a pessoas carentes. No entanto, Jesus a defendeu, dizendo que aquele tratamento era um preparo para o seu sepultamento.
Muitos judeus foram até a casa de Lázaro, tanto para ver Jesus quanto Lázaro, devido à popularidade do que havia ocorrido. Infelizmente, porém, em vez de se alegrarem com a ressurreição de uma pessoa, tramam matar Jesus, o autor do milagre, e Lázaro, a prova do milagre!
Ainda no capítulo 12, podemos ler sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, com as pessoas clamando: "Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Bendito é o Rei de Israel!”. Muita gente que presenciara o milagre da ressurreição de Lázaro e outros que ouviram a propagação do milagre estavam seguindo a multidão.
Depois disso, gregos o procuraram,
Jesus falou da própria morte, ficou em crise e foi confortado pelo Pai, diante
dos ouvidos de todos os presentes. Mas não perdeu o foco do discurso, afirmando
a necessidade de salvação das pessoas, a realidade da condenação do diabo e do
mundo, independentemente da descrença predita profeticamente e da rejeição a
ele pela preocupação com o louvor dos homens e com a crítica dos outros.
No capítulo seguinte, vemos Jesus lavando os pés dos discípulos e prevendo tanto a própria morte quanto a traição de Judas e a negação de Pedro.
Em João 14, Jesus está confortando seus discípulos, apesar de ter comunicado sua partida, prometendo-lhes preparar lugar para todos e prometendo, também, a atuação do Espírito Santo entre eles, após a sua partida.
No capítulo 15, encontramos Jesus se apresentando como a Videira que dá vida
aos ramos, que são os crentes, podados para frutificar mais ou cortados e
jogados ao fogo, como consequência das decisões tomadas em relação à vida e à
missão.
Antes da conclusão do capítulo, João registra a importância do amor, que foi manifesto entre o Pai e o Filho e entre o Filho e os filhos. O amor deve ser reproduzido entre os filhos, uns para com os outros.
Jesus esclarece no texto que seus seguidores-amigos não ficarão sem recompensa,
se decidirem viver integralmente para ele, apesar do ódio do mundo e da
resistência à pregação. Na força do Espírito, os santos testemunharão de
Cristo, com o testemunho do Espírito em seus corações.
Vemos aqui que Deus está sempre agindo, mas, de acordo com nossos interesses, podemos ter dificuldades para enxergar a ação divina ou rejeitar as pessoas que falam e agem em seu nome.
Que meditemos no
que alguns líderes judeus fizeram a Jesus, embora ele só fizesse a vontade
divina, e com perfeição. Às vezes, achamos que estamos no caminho certo, mas
estamos afundando cada vez mais, longe da vontade de Deus!
Vamos pensar um pouco?
12/11/2024
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