Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento. Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Assim, a palavra de Deus se espalhava. Crescia rapidamente o número de discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedecia à fé. (Atos 6.1,2,7).
Atos
seis diz que a igreja cresceu, aumentou o número de discípulos e os que eram
judeus de fala grega estavam tendo dificuldades de relacionamento com os judeus
de fala hebraica. Um grupo da igreja estava a reclamar do (mal) atendimento recebido.
Viúvas inocentes se tornaram motivo de contenda entre irmãos.
Os
apóstolos então decidiram priorizar a tarefa da oração e da pregação. Mas, para
que as necessidades da igreja não trouxessem mais murmuração, eles recomendaram
que a igreja elegesse sete homens com virtudes necessárias para cuidar das
necessidades das viúvas. Assim que essas pessoas assumiram esse ministério, a
igreja resolveu os problemas que causavam a murmuração e ampliou a propagação
da Palavra de Deus!
No capítulo sete,
Estevão discursou longamente a respeito das faltas de seus antepassados, desde
o Pentateuco até Cristo. Deixando claro que, assim como os seus antepassados
fizeram aos profetas, eles fizeram contra Jesus. Ouvindo isso, ficaram furiosos, rangendo os
dentes contra ele, por serem acusados de terem cometido alguma falta, e o
apedrejaram. Imagine a dor de uma pedrada! Agora imagine a dor de várias pedradas,
de vários tamanhos!
O oitavo capítulo fala sobre Filipe, homem
cheio do Espírito, de sabedoria e de boa reputação – um dos sete escolhidos
para servir (Atos 6). Depois da morte de Estevão, muitos irmãos fugiram. No entanto,
continuaram pregando o evangelho. Nesse contexto, Felipe pregou em Samaria e
alcançou multidões com seu ministério. Contudo, por orientação divina, ele
deixou uma grande comunidade para alcançar uma única alma necessitada, a fim de
ajuda-la a entender as Escrituras.
Estevão podia encarar o mundo. Ele se via
como alguém que está em Deus. Agiu como uma voz profética, independente, sem
bilhetes debaixo da mesa. Não importava o que sofria, mas o dever de pregar a
Palavra e denunciar o que Deus reprova! Felipe amava gente! Independentemente da
quantidade ou da condição. Onde houvesse necessidade do evangelho, ele se
dispunha a pregar.
Homens que não se curvaram diante do estado
atual das coisas, mas remaram contra a maré da cultura, sem se deixarem dominar
pelo sistema iníquo deste mundo que corrompe até mesmo os religiosos. Estevão e
Felipe estavam dispostos a sofrer pela causa. Realmente, eram homens cheios de
Deus e vazios de si.
Que imitemos a fé dos tais.
17/11/2024
2 Comentários
Eu q me lembro nunca levei uma pedrada,deve ser horrivel ser apedrejado e até a morte.
ResponderExcluirEu já levei. Mas em nada se compara ao que Estevão sofreu pela fé que pregava!
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